quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Tenho mania de procurar amor, amizade…em todo lugar. É como se eu estivesse preparando meu futuro, arrumando amigos, amores para nunca viver só. Você passa a infância acreditando numa porra de final feliz, acreditando que as coisas vão dar certo, não se sabe quando, não se sabe como, mas que um dia, uma hora, já já estará batendo na nossa porta. E caramba, a gente cresce e percebe que a vida é um tanto diferente, percebe que vire e mexe as pessoas vão e vem em nossas vidas, algumas vezes as mesmas, na maioria são pessoas diferentes. Nada fica, ninguém fica, pelo menos é o que parece. Tem coisas que permaneceram durante anos, uns 5, 10 anos; mas é que nem casamento contemporâneo, dura uma década, para se dissolver numa mudança de vida, de ares, de casa mesmo. Aí, você se sente na obrigação de continuar na ativa, de continuar tentando arrumar novos amigos, novos amores, novas sensações, novos rolos…E acontece de novo, a mesma coisa que antes. Todos chegam, passam lindos e formosos na sua vida, te dizem que te amam, dizem que você é especial, fazem questão de falar que são chatos para a gente, que não nos mereciam. Depois de algum tempo, todos não se falam mais, o namorado/a virou ex, não dá nem para se olhar na rua direito. O ex vira desconhecido, e você prefere assim. Ai começa a vida novamente, sempre precisando renovar, sempre precisando amar. É bem uma necessidade, ter alguém pra acarinhar, para ouvir, pra abraçar, pra nos ouvir, para nos amar. É a melhor sensação do mundo, nem mesmo depois do fim de um relacionamento, dá para se mentir quanto a isso. Um amor correspondido é bom pra cacete! Mas quantas vezes teremos a oportunidade de encontrar isso: amor correspondido e maduro? Do que adianta uma paixonite que na primeira briga já acaba com tudo, já machuca todos, e nenhum dos dois renunciam? Nada, paixonite não dura, o coração machuca, e a mente desgasta. Amor é diferente, mas será que já fui amada? Não sei, eu amei e já fui muito machucada, não respeitaram meus sentimentos, não me respeitaram na hora da briga, na hora do ‘vamo ver’. Amar é renunciar um pouco da dor, só para poder cuidar da dor do outro. É não deixar que tudo acabe por causa de uma diferença, diferença é bom, poxa. Nos faz muito melhores que se fossemos iguais, nós mudamos, nos alteramos, nós evoluímos, nós arrumamos um jeito de viver melhor. Sim, eu amo amar, sou daquelas que mais ama o amor que a pessoa amada. Mas tudo bem, pode me amar, eu amo tanto que parece que eu só vivo pra isso.

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