segunda-feira, 5 de dezembro de 2011


“Céu azul, sol forte. Ela estava tão atrasada, precisava seguir em frente. Estava caminhando apressada, apressada demais, para falar a verdade, quando esbarrou nele.
- Desculpe-me, estou atrasada; atrasada demais, para falar a verdade.
- Mas, menina… Espere! Para que tanta pressa? Para que você está atrasada?
- Ah! Para a vida […] Eu perdi muito tempo com dor, com lágrimas, acabei esquecendo de mim mesma, de cuidar de mim, de me amar. Tenho que recuperar esse tempo perdido, essa felicidade que se foi com as lágrimas, tenho que recuperar tudo, estou tão atrasada. Será que a vida me espera? Será que ela espera meu coração cicatrizar todos aqueles ferimentos que você causou (se é que me entende)? Espero que sim, espero que a vida compreenda que eu perdi tempo e que esse tempo precisa ser recuperado. Mas e se não entender?
- Menina, desculpe, não queria causar tal dor a ti, desculpe…
- Mas causou, lembra-ti do que me falou? Lembra-ti de tudo o que me fez? Agora que quero seguir minha vida queres que eu volte atrás? - Não… É que eu ando sentindo sua falta, (olha para baixo) onde esteve esse tempo todo?
- E onde esteve você esse tempo todo? Esse tempo todo em que eu derramei lágrimas por você? Desculpe-me, preciso seguir em frente, não dá mais para ficar presa a ti, presa a nossa hitória, não dá mais…
- Desculpe-me, volte para mim, por favor, eu sei que errei, eu preciso de você…
- É, mas você não me procurou. Eu te dei valor, mas você me regeitou, e agora não quero mais seu amor, suas mentiras, quero seguir em frente, me deixe.
- Deixe-me explicar, por favor…
(Ela sai correndo, deixando-o só. Ela não agunetava mais ficar sofrendo por coisas passadas. Ela queria um ponto final no meio de tantas virgulas.)”

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